A virada de um ano sempre traz o impulso por mudanças e empreendimentos novos que ansiamos há tempos. É hora em que olhamos com mais afinco para o plano da dieta, a academia, o curso de formação que tanto ansiamos e para a conta bancária para otimizar as possibilidades.
Encontramos uma conta de chegada, olhamos para frente e falamos para nós mesmos: Vamos em frente! Tô com tudo! Agora vai!
Seguimos em direção aos propósitos, mas, talvez, em metade, tropeçamos.
É aí que começamos a desanimar, barganhar, protelar, abrir consessões.
Mas, seguimos adiante como Dom Quixotes que brigam com moinhos de vento imaginários.
Os resultados são os mais variados: alcançamos êxitos e erros e, para os mais otimistas, há sempre uma nova chance na próxima segunda-feira.
Contudo, me pego pensando onde estão os moinhos de vento com os quais brigamos e para os quais perdemos algumas batalhas?
O que esses moinhos significam e por que possuem tanta força?
Entendo que eles funcionam como filmes que se repetem. Mudam os atores, o cenário, mas o enredo e o desfecho são os mesmos. Tropeçamos nos mesmos lugares e nas mesmas situações.
Parece estranho, mas, inconscientemente, preferimos repetir um padrão aprendido do que construir um novo caminho. É mais seguro, sabemos o desfecho.
Mas, para começar o ano que se inicia prefiro revisar o filme, reconhecer os velhos padrões, entender os mecanismos e promover o novo capaz de trazer novas forças para empreender os desafios.
Assim, desejo que os moinhos de vento soprem boas novas para todos!