01/02/2012
Em tempos de BBB

Em tempos de BBB o que mais se escuta e lê OU são opiniões de pessoas que se interessam e acompanham OU são posicionamentos contra, manifestando repúdio e descontentamento com a programação televisiva.

Estou mais para o segundo grupo, pois acho lamentável que a vida alheia seja foco de tanta curiosidade. Fica parecendo uma atitude de defesa contra a capacidade de auto-reflexão que todos nós temos.

Contudo, nesses 12 anos de veiculação do referido programa, já cheguei a conclusão que é difícil mesmo não se ver atravessado por mais esse enlatado que tende a tratar nossa cabeça como salsicha, um embutido.

Se não assistimos, é a propaganda que vai narrando as cenas dos próximos capítulos, se não ligamos a televisão, está lá estampado nas bancas de jornais, revistas e na internet.

Não tem jeito, parece praga ou aquelas formiguinhas que aparecem na cozinha, estão à espreita da próxima migalha que cair no chão.

Diante disso, concluí que estou nesse mundo, mas não sou desse mundo.

Decidi que não adianta achar que vou ficar longe dos comentários que se espalham pela praia, pelos elevadores, pelas esquinas e cafés.

Decidi que talvez eu fique sabendo o que está acontecendo, mas não quero me importar com isso.

Decidi rir do tempo que as equipes da Globo perdem tentando fechar uma edição “bombástica”.

Decidi que não me importa que o Boni e o Bial estejam brincando de “Show de Truman”, pois suas atuações como produtores executivos a lá Christof não convencem.

Decidi que vou colocar no paredão a ignorância e a anestesia diante da vida cotidiana.

Decidi que vou imunizar minha cabeça e meu coração, garantindo mais estalecas que comprem um cotidiano mais livre e menos automatizado.

Decidi que vou mandar embora, com 100% da preferência do meu coração, a burrice e a falta de propósito.

Decidi manter no jogo a presença para que eu não me perca diante da ausência de inteligência.


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L’expérience du soin auprès d’enfants malades chroniques : entre vécu, épreuves et formation
Afin de comprendre comment se construisent les soins prodigués aux enfants malades chroniques, une recherche qualitative de type microsociologique a été menée à Rio de Janeiro, Brésil, dans deux hôpitaux spécialisés. Cet article présente les résultats de l’analyse d’entretiens semi- directifs conduits auprès de professionnels. Les objectifs de l’étude ont été de réfléchir, d’analyser et de comprendre les épreuves vécues résultant de la prise en charge d’enfants malades chroniques et d’explorer les composantes expérientielles et formatrices de leurs pratiques quotidiennes. Les résultats montrent que la souffrance éprouvée au cours de la maladie chronique chez les enfants constitue des expériences éprouvantes pour les professionnels de santé. La prise en charge et l’accompagnement de ces patients demandent à la fois des connaissances techniques pour maîtriser les outils et les technologies du soin, et des compétences relationnelles singulières du fait des interactions intensives avec les enfants et leur entourage.