Em meus mergulhos por tsunamis, dilúvios, mares calmos e agradáveis, descobri que, uma vez na dúvida, perguntar “Por que” não tem ajudado a compreender, não produz novos sentidos, não transforma.
O porque tende a me levar para: Por que isso está acontecendo comigo? Por que eu? Por que é tão difícil? Por que não sei? Por que?... Por que?...
A tendência desse circuito me leva a perceber partes do todo, mas também me leva à desintegração, à vitimização ou à corrida em volta do próprio rabo, sem sair do mesmo lugar e aí.... facilmente culpa-se o outro.
Descobri que posso transformar e, quase que como um mantra, passei a me perguntar: O que preciso aprender com isso?
Nossa! Um mundo se abre!
Passo a me colocar no centro, percebo o que contribuo para aquilo persistir, perdurar, mas também percebo de onde posso tirar forças.
Vejo novos caminhos, me permito sorrir e a me deslumbrar por essa característica peculiar da sabedoria da Vida de nos trazer para perto de tudo aquilo que pode nos possibilitar crescer.
Não tenho dúvidas que para crescer é preciso conectar, integrar, saber, viver.
Por mais difícil que essa tarefa pareça, em última instancia ela é o nosso maior compromisso.
Como diria Roberto Crema: “a paz é uma manifestação de uma inteireza lograda”.