Sobre os pés trago flores habitadas por joaninhas, folhas, raízes, borboletas que me mostram que a terra me ancora e me dá firmeza para caminhar.
Partindo dessa terra descobri ao longo da caminhada que a borboleta precisa romper com a crisálida da história que a enreda. Os fios que tecem essa crisálida são os eixos da libertação que convocam para a integração do corpo, da mente e do coração.
Singrar por esse caminho de exercitar a integração é caminhar por curvas, ladeiras, encruzilhadas e horizontes capazes de me fazer chegar ao sagrado que habita em mim, a flor de lótus que desabrocha.
O perfume da flor de lótus é o que encanta o pássaro, que me liga à terra e me leva ao céu, à liberdade de viver com leveza.
Ser leve é o grande desafio, buscando-a no interior do pássaro, lugar de onde toda e qualquer liberdade deve começar para poder expandir.
Polinizar a flor de lótus sagrada do coração pelo pássaro da liberdade é encontrar e cultivar a conexão com o todo, entendendo que o que reflete na terra é o céu que habita no interior do pássaro.